segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Juridiquês como forma de segregação


Juridiquês é uma linguagem fictícia inventada pelos doutores da lei, para afastar o conhecimento jurídico ainda mais do povo. Lindo num país de analfabetos, onde o povo não tem acesso a nada, existir mais essa barreira. O intelecto deve ser usado para tornar as ciências de fácil acesso a população, não o contrário. Juridiquês não passa de mais uma forma de segregação, nesse já país tão desigual. 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Pra quem ainda acha que polícia palestrar em escola é besteira

Adopt-A-Escola Programa 
Parte 1: Trazendo uma mensagem de esperança para os Alunos

01/05/14

Vinte anos atrás, o FBI iniciou um programa para ajudar as crianças a ficar longe das drogas e gangues enquanto aprende valores fundamentais que fazem com que bons cidadãos. Desde que o programa Adopt-A-Escola foi criada em 1994, agentes especiais e outros funcionários do FBI se apresentaram como voluntários milhares de horas para fazer um impacto positivo sobre os jovens de todo o país.

O Adopt-A-Escola Programa identifica escolas em comunidades de onde desfavorecidos crianças podem enfrentar maior exposição a gangues, drogas e criminosos atividade e envia-funcionários da Mesa que haja tutores e monitores.

"Este é um grande programa que pode ter uma profunda influência sobre os jovens", disse o agente especial Paul Geiger, chefe da Unidade de Relações com a Comunidade na sede do FBI em Washington. "Nós ensinamos os alunos que, apesar de todas as dificuldades que podem estar enfrentando agora, se eles trabalham duro e tomar as decisões certas, eles podem realizar qualquer coisa que quiserem com suas vidas."

O Programa Adote uma Escola contém componentes diferentes destinadas a grupos etários específicos. O programa júnior agente especial, por exemplo, é dirigido a de quinta e sexta séries do ensino fundamental. Um programa de orientação destina-se a segunda e quarta série, e os futuros agentes no programa de treinamento é para estudantes do ensino médio, com idades entre 16 e 18 anos dependendo do componente, os funcionários da Mesa pode visitar as escolas, uma vez por semana, durante vários meses, ou a cada duas semanas para um ano letivo inteiro.

 
Arrecadação de fundos para uma causa digna

Cada um dos escritórios de campo do FBI em todo o país patrocina aulas Citizens Academy para ensinar negócio, cívica, e líderes religiosos sobre o FBI. Após a formatura do programa, sou nenhum participantes optar por participar de uma Associação de Antigos Alunos locais Citizens Academy para servir ainda mais as suas comunidades.

As associações de ex-alunos são grupos sem fins lucrativos que trabalham com o FBI para promover comunidades mais seguras por meio de projetos educacionais e de serviços, tais como o Programa Adote uma Escola. No ano passado, associação de antigos alunos capítulo do escritório de campo de Washington levantou cerca de US $ 200.000 para beneficiar o Programa Adote uma Escola e outros projetos.

"É tudo voluntário por parte dos funcionários do FBI", explicou Geiger, "e não há nenhum custo para o contribuinte porque os fundos necessários para viagens de campo e outros itens são tipicamente levantados através de nossos cidadãos Academy Alumni Associações." (Veja o quadro).

No último ano fiscal de 1 ano-outubro de 2013 a 30 de Setembro, 2014-28 escritórios de campo do FBI tinham programas Adopt-A-Escola Ativa, e mais de 800 estudantes de todo o país se formou a partir de programas Júnior agente especial.

O escritório de campo de Washington, localizado perto da sede do FBI, tem um dos programas de maior e mais antigo-Adopt-A-escola. Este ano, os especialistas de sensibilização da comunidade não estiver administrando o programa para seis escolas diferentes na região, e mais de 300 jovens estão participando.

"Nós temos um currículo com blocos fundamentais de instrução que se integra com o que as crianças estão aprendendo em sala de aula", disse o agente especial William Woodson. "Os alunos também aprendem sobre o que os homens e mulheres do FBI fazer-techs de bombas e equipes da SWAT para colecionadores evidências e investigadores."

"Nós ensinamos os nossos agentes especiais júnior sobre os perigos de gangues e drogas, cerca de cyber-bullying, e como se manter seguro on-line", acrescentou Woodson. "Nós os ensinamos valores essenciais como honestidade, integridade e responsabilidade." Ginástica também é uma parte importante do programa, e antes de se formarem e se tornar júnior agentes especiais, os alunos devem passar por um teste de encaixe.

Durante o ano letivo, os jovens do programa Campo Escritório de Washington são levados em viagens de campo para a Casa Branca, o Capitólio dos EUA, e locais da Guerra Civil nas proximidades. "As viagens são diversão, mas também educacional", explicou Woodson. "Nós não estamos indo para um parque de diversões. Estamos fazendo as coisas que são educacional ".

Ele acrescentou que, para muitos dos alunos, que vêm de contextos sócio-económicos difíceis, as viagens de campo são um privilégio raro. "Mesmo que algumas dessas crianças vivem a apenas alguns quilômetros do centro de Washington, que nunca pôde ver o Capitólio ou a Casa Branca se não fosse por este programa."

Seguinte: A única classe Júnior Agente Especial em San Diego, Califórnia.

fonte:http://www.fbi.gov/news/stories/2015/january/adopt-a-school-program-part-1-bringing-a-message-of-hope-to-students/adopt-a-school-program-part-1-bringing-a-message-of-hope-to-students

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Holanda quer que presos paguem R$ 50 por dia na prisão

Agência O GloboPor O Globo | Agência O Globo – qui, 4 de dez de 2014



Yahoo Notícias - O governo holandês apresentou um projeto que prevê que condenados pela Justiça paguem não só os custos do processo, mas também da investigação e da sua permanência na prisão. O projeto enviado ao Parlamento pelo ministro da Justiça, Ivo Opstelten, obriga ainda os criminosos a custearem os tratamentos de suas vítimas. Prisioneiros teriam que pagar 16 euros, ou R$ 50,43, por dia na cadei


O governo holandês apresentou um projeto que prevê que condenados pela Justiça paguem não só os custos do processo, mas também da investigação e da sua permanência na prisão. O projeto enviado ao Parlamento pelo ministro da Justiça, Ivo Opstelten, obriga ainda os criminosos a custearem os tratamentos de suas vítimas. Prisioneiros teriam que pagar 16 euros, ou R$ 50,43, por dia na cadeia.
"Os culpados que violaram a lei, forçaram o governo a intervir, deveriam contribuir", diz o projeto citado pelo jornal "Dutch News". O pagamento poderia ser feito num período de seis meses. E atrasos seriam admitidos, no caso de pessoas que não possam pagar.


Aos prisioneiros seriam cobrados 16 euros por dia por um prazo máximo de dois anos. Mas aqueles com filhos ainda crianças pagariam menos.
O projeto, no entanto, despertou críticas. Alguns afirmam que a medida dificultará a reinserção do preso na sociedade. Outros acreditam que as dívidas podem levar a novos atos criminosos.
"O prisioneiro médio não tem dinheiro, e não pode pagar o que não tem", disse o porta-voz da Sociedade dos Advogados da Holanda, Bert Fibbe. O governo espera arrecadar 65 milhões de euros com o imposto. "Fazendo isso, a Holanda segue outros países europeus com sistemas semelhantes", disse o ministro, se referindo a Dinamarca e Alemanha.

Opinião: Isso que chamo pagar por seu crime. Sem paternalismo. 

fonte:https://br.noticias.yahoo.com/holanda-quer-presos-paguem-r-50-dia-pris%C3%A3o-133255714.html

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Drogados e Dominados

Drogados e Dominados
Droga como ferramente de dominação social
(Droga a escravidão do sec. XXI)


Libertar a mente, viajar, fazer a cabeça, dentre outras. 
Já parou para se perguntar a quem interessa o uso de drogas?
Muitos jovens acreditam que usar drogas é uma forma de se libertar da sociedade opressora. Será?
A “industria da droga”: o narcotráfico é o segundo item do comércio mundial, só sendo superado pelo tráfico de armamento, atualmente com uma cifra anual superior a US$ 500 bilhões. Sendo mais lucrativa que o comércio internacional de petróleo. 
Então a quem interessa o uso de drogas? 
Ao pequeno traficante? Ao usuário? Ou a uma grande industria, financiada por grande empresários, e mantida por governantes? Quem tem total interesse que o povo se mantenha alienado, e distante das disputas de poder, tomando a real consciência de seu papel social, de cobrar, exigir, e dirigir a sociedade?
Na Bolívia (país pobre e vizinho do Brasil) os traficantes detêm o controle das principais empresas, e de cada três bolivianos, um lucra com os derivados do narcotráfico. 
A coca já representa 75% do PIB boliviano, e de 23% de outras nações. As burguesias nacionais miraram seus investimentos na "economia do crime", dominando os recursos dos Estados e monopolizando um acúmulo de riquezas, que permitiu aos mafiosos colombianos situarem-se no ranking dos multimilionários do mundo. 
O consumo de drogas foi universalizado pelo capitalismo, diretamente associado à exclusão social, marginalidade, pobreza e desocupação. O capitalismo oferece crack, cocaína e heroína aos jovens que não pretende empregar. 
Então bem vindo ao maravilhoso mundo das drogas! 
Coloque esta coleira no pescoço e se torne mais um escravo moderno, atirado a margem da sociedade, excluído das melhores oportunidades, servindo aos interesses de burgueses opressores e governos desonestos, pois, é mais fácil escravizar através da droga uma multidão jovens alienados, e ignorantes de seus direitos, do que oferecer estudo de qualidade, emprego e oportunidades a eles. Pois uma juventude sadia, e consciente de seus direitos é muito mais difícil de ser manipulada. 
Então você ainda quer ser escravo? 

Por: Fernando Sant'Anna
Baseado em: O comércio de drogas hoje. de Osvaldo Coggiola

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Vergonha Nacional


vote contra esse crime. 
Abaixo-Assinado contra o aumento de Salário dos Deputados e Senadores
http://www.peticaopublica.com.br/psign.aspx?pi=BR76161

Deputados e senadores preparam aumento de seus salários
Congresso planeja pegar carona no reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal e elevar vencimentos de R$ 26,7 mil para R$ 35,9 mil

31/10/2014 | 06h07
Deputados e senadores preparam aumento de seus salários Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados
Se os salários dos parlamentares forem equiparados aos dos ministros do STF, o impacto nos cofres públicos será de R$ 5,4 milhões
Foto: Rodolfo Stuckert / Câmara dos Deputados
Passadas as eleições, um assunto que mobiliza a opinião pública deve entrar na pauta do Congresso. Pouco antes do recesso, às vésperas do Natal, os parlamentares podem aprovar o aumento salarial para a próxima legislatura. Com isso, a tendência é de que os subsídios sejam iguais aos pleiteados pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), no valor de R$ 35,9 mil.

A carona no reajuste do Judiciário – teto do funcionalismo público – impactará os cofres públicos em R$ 5,4 milhões. Hoje, os 513 deputados e 81 senadores recebem R$ 26,7 mil por mês. O valor atual foi estabelecido em dezembro de 2010, após as eleições, situação que deve se repetir neste ano.

Para que possam chegar a essa cifra, os parlamentares precisam primeiro aprovar o aumento do subsídio dos ministros do STF, que atualmente é de R$ 29,4 mil. Na Câmara, já tramita o projeto de lei 7.917/2014, encaminhado pela Corte em agosto, definindo o aumento a partir de janeiro.

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A proposta do STF será analisada em regime de prioridade por comissões antes de ser votada pelo plenário.

– A igualdade de salários é uma discussão antiga na Câmara. Quando houve o último reajuste, há quatro anos, ficou exatamente igual, só que depois o salário do ministro passou por reajustes. Por isso, há essa diferença de novo entre os salários. Acredito que vá haver pelo menos a recomposição – diz o deputado Marco Maia (PT).

Na opinião de Nelson Marchezan Jr. (PSDB), não seria ético conceder aumento igual ao dos ministros STF para os deputados.

– Pela lei, se quisermos aumentar nosso salário já podemos, porque o teto é R$ 29 mil. Mas, o que os deputados podem fazer 'malandramente' é aprovar o STF para R$ 35,9 mil e já aprovar o seu para R$ 35.9 mil – diz o deputado.

fonte:http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/10/deputados-e-senadores-preparam-aumento-de-seus-salarios-4632831.html?utm_source=Redes+Sociais&utm_medium=Hootsuite&utm_campaign=Hootsuite%20)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Pesquisa eleitoral: Um Grande Mal


Infelizmente o Brasil esta longe de ser um país maduro na questão eleitoral, pois é vergonhoso a avalanche de fraudes e absurdos que ocorrem durante as eleições.  Onde compra de voto, uso da máquina pública, propagandas fraudulentas,  manipulação de mídia, e todo tipo de falcatrua são usadas para enganar o povo. Dentre estas tantas uma que sempre vi com estranheza é a tal "Pesquisa de Opinião Eleitoral". Pesquisa esta que na maioria dos casos acaba tendenciando o eleitorado, pois, brasileiro que é brasileiro não vota em que não tem chances. Já ouvi milhares de vezes pessoas dizendo que gostariam de votar em A, mas como ele não tinha chances de vencer as eleições votaram em B, pois, estava melhor colocado nas pesquisas. Lembro de um amigo que votava sempre em quem estava em 1º nas pesquisas só para poder se gabar que seu candidato venceu. Acho que é hora de se debater que bem traz a tal pesquisa. Não seria muito mais válido e democrático cada um votar em quem quer, tendo chances de ganhar ou não? Lembro de uma eleição para governador do estado do Rio Grande do Sul, onde Rigotto, Yeda Crusius e Olivio Dutra concorriam. Rigotto era o 1º nas pesquisas, Olivio 2º e Yeda terceiro, por Olivio ter grande rejeição, o povo decidiu votar em Yeda para irem para o segundo turno, ela e Rigotto. Resultado Yeda passou Rigotto, e a eleição foi decidida por ela e Olivio. Sendo que Yeda ganhou. Um exemplo grotesco da tal influência da pesquisa eleitoral. Nesta caso especifico se não houvesse a tal pesquisa provavelmente Rigotto ganharia a eleição. É certo que nos últimos anos o Brasil deu saltos gigantescos em democracia, e no processo eleitoral, mas esta na hora de avançar ainda mais, é hora do povo criar consciência politica e discutir o que faz bem ou não ao processo, se o voto deve ser obrigação ou um direito a ser exercido, dentre diversas outras questões que não cabe entrar no mérito aqui. Não sou o dono da verdade, apenas acho que é a hora de abrirmos os olhos e começarmos a pensar sobre a quem serve esta parafernália eleitoreira, se ao povo ou aos políticos. Será que o IBOPE é uma instituição séria, ou apenas um empresa de fachada para servir ao interesses da Rede Globo? Ou será que o Brasil já se esqueceu do “fenômeno Collor”, onde um ilustre desconhecido virou presidente do Brasil, pelo tendenciosismo escancarado da Globo a sua candidatura em detrimento a de Lula. As questões são muitas, e de difícil solução realmente, mas pelo menos eliminando a pesquisa eleitoral, retiraríamos um dos tantos cabresto que nós povo brasileiro carregamos no pescoço.

autor: FSantana

imagame do blog: acertodecontas.blog.br

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Leis no Brasil são feitas para bandido


Depois de ler a matéria abaixo, fica cada dia mais forte minha convicção que as leis no Brasil são feitas para bandido. Até parece que uma prisão é feita por sorteio ou por mero acaso, e que qualquer pai de família brasileiro, pode simplesmente estar sentado no sofá de sua casa, e a malvada da Polícia vai entrar arrebentando sua porta, e levá-lo preso, humilhando-o perante toda a vizinhança, sem mais nem menos. 
Mais essa em um país com a criminalidade cada dia maior e mais violenta, querem cercear ao policial o uso de uma das poucas ferramentas que possui para garantir sua integridade física. 
Parece que nossos nobres parlamentares não conseguem tirar da cabeça as cenas dos seus colegas políticos sendo levados algemados, perante as câmeras (será que estão arbitrando em causa própria?), mas parecem esquecer dos inúmeros policiais feridos e mortos durante a cotidiana tarefa de cumprir mandados de prisão e  prisões em flagrante. 
Prisão é coisa séria sim, que deve ser muito bem embasada pela autoridade policial, para que não reste duvidas ao juiz, que é medida necessária, caso contrário nenhum meritissimo homologa prisão, ainda mais em um pais extremamente legalista como o nosso. 
Aos bandidos tudo, a polícia nada. 
Quem sabe a próxima medida será tirar também o colete balístico dos policiais, afinal nós somos os caras maus, os bonzinhos e coitadinhos estão todos guardados injustamente no presídio.
Enquanto isso todos os dias continuam morrendo policiais, dando sua vida para proteger o cidadão. Povo este que agora só quer saber de Big Brother e que venha logo o carnaval!

Autor: FSant'Anna

14/01/2014

Uso de algemas passará pela deliberação da CDH

O emprego de algemas em todo o território nacional poderá ser regulamentado mediante projeto que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) vota este ano no Senado. Do ex-senador Demóstenes Torres (GO), o projeto (PLS 185/2004) será decidido na forma de substitutivo que tem parecer favorável do relator, senador Magno Malta (PR-ES).

Quando apresentou o projeto, em 2004, Demóstenes Torres alegou que a iniciativa vinha suprir uma lacuna no ordenamento jurídico nacional, em razão da omissão do Poder Executivo em regulamentar a matéria. Ele dizia que se via com frequência os direitos fundamentais dos presos serem afrontados, principalmente quando, sob o foco da mídia, sem necessidade concreta, as algemas eram usadas como meio de propaganda policial ou política, expondo o indivíduo à curiosidade popular.

Em 2008, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou emenda substitutiva a esse projeto, alterando o texto para distinguir situações de flagrante delito, transporte, condução, transferência e relocação de presos. Na ocasião, a matéria foi adequada à Súmula Vinculante 11 do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual “só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros”.

No parecer que defende junto à CAS, Magno Malta diz que “nada justifica o uso de algemas quando a medida se revela desnecessária, tola e midiática”. Em sua opinião, as algemas tornaram-se regra, quando deveriam ser exceção, e passaram a representar uma espécie de ritual degradante da prisão.

“Os presos são expostos, como troféus, ao julgamento do público. A medida deixa de ser um expediente de segurança para tornar-se um ato de humilhação. Com efeito, a proposição trata de disciplinar o emprego das algemas, estabelecendo normas gerais que compatibilizam a aplicação dessa medida com os direitos fundamentais do preso, pugnando pelo uso racional dos meios e instrumentos de constrição da liberdade”, diz ainda o relator.
Se aprovado, o projeto ainda vai à deliberação da Câmara.

Fonte: Portal de Notícias da Agência Senado